Search e hunting no processo seletivo: o que é como aplicar

Escolher o profissional mais adequado para ocupar um cargo na empresa é um trabalho oneroso e caro. Como cada função tem sua necessidade e perfil específico, o RH usa diferentes abordagens para fazer os processos seletivos. Podemos citar search e hunting como os mais adotados.

Cada termo tem suas particularidades, mas ambos guardam como principal objetivo a contratação de um profissional adequado, dentro da melhor estratégia possível.

Quer conhecer mais sobre as duas práticas e como são aplicadas? Então, continue a leitura!

Qual a definição de search e de hunting?

Podemos traduzir o termo search como “busca” ou “pesquisa”. Dentro do setor de Recursos Humanos, o search está mais alinhado ao fluxo tradicional de recrutamento e seleção, com a definição do perfil ideal de funcionário, o anúncio de vaga e a pesquisa entre as candidaturas recebidas das pessoas mais indicadas para o cargo.

Outra maneira de aplicar o search é por meio de networking, com a indicação de pessoas que se encaixam no perfil desejado, e a aplicação de dinâmicas e entrevistas para que a seleção seja feita.

Já o termo hunting significa “caçar”, e indica uma posição diferente da empresa em relação ao processo seletivo, na qual é feita uma busca ativa pelos profissionais em redes como o Linkedin, no banco de talentos da organização ou com a ajuda de um headhunter, especializado em encontrar profissionais com o perfil desejado.

Qual a diferença entre as duas abordagens?

No search, a busca é feita entre os perfis que se candidataram por iniciativa própria para a vaga. Essas pessoas demonstram maior disponibilidade para o cargo, mas nem sempre atendem aos requisitos desejados, o que traz uma taxa de conversão bem baixa.

Também é um processo um pouco mais trabalhoso, pois exige uma triagem cuidadosa de um grande volume de currículos recebidos, entrevistas e dinâmicas, para identificar entre em grupo extenso de pessoas os profissionais realmente capazes de desenvolver um bom trabalho.

O hunting traz uma proposta diferente, com maior proatividade da empresa. Os selecionadores sabem exatamente o que buscam e procuram dentro dos canais possíveis, as pessoas que já tenham esse perfil.

Para isso, muitas vezes são abordados profissionais que estão em outras empresas. São utilizadas ferramentas como redes sociais, serviços de recrutamento externos, testes psicológicos e de conhecimento para auxiliar na localização e seleção dessas pessoas.

Search e hunting: qual aplicar e por quê?

A escolha do processo mais adequado para a sua empresa depende de uma série de fatores, que devem ser analisados cuidadosamente a cada processo seletivo, como verba disponível para a seleção, urgência da vaga, o cargo que está em aberto, limitações da equipe de RH, grau de especialização necessária do profissional que será contratado, entre outros.

De maneira geral, o search é o método mais comum e voltado para cargos de nível operacional e técnico, mais fáceis de encontrar no mercado de trabalho. Embora seja trabalhoso, costuma ser menos custoso.

No hunting, a empresa assume a responsabilidade de encontrar as pessoas que irão ocupar o cargo. Por isso, ele é voltado para cargos executivos ou de liderança, que precisam de um nível de especialização maior e de conhecimentos bem específicos e geralmente conta com a participação de um headhunter para conduzir o processo.

Quais ferramentas podem ser usadas no search?

Como o foco do search é coletar o máximo de perfis possíveis para montar um bom pool de candidatos e contar com boas opções de contratação, ferramentas que ajudem na divulgação das vagas são importantes para o processo. Por isso, plataformas como Indeed, Adzuna e Google for jobs são extremamente úteis para alcançar o máximo de pessoas possível e, assim, contar com um rol bem vasto de opções.

A expansão desses anúncios aumenta a capacidade de localização das pessoas com as competências desejadas, atingido o objetivo da empresa. Porém, é importante também contar com a integração desse enorme volume de informações para que o RH consiga coordenar o processo de maneira mais eficiente.

A solução do Taqe conta com a integração de todas essas plataformas, conseguindo assim expandir o alcance do anúncio da vaga, ao mesmo tempo que reúne todos os perfis de candidatos e realiza a seleção de maneira organizada e rápida.

Quais ferramentas podem ser usadas no hunting?

O processo de hunting é mais focado e direcionado, por isso, é importante contar com recursos que permitam a localização de profissionais alinhados ao perfil desejado, realizando um trabalho de triagem prévio e aumentando a precisão do processo.

Com o software do Taqe, é possível configurar a vaga com os pré-requisitos determinados pela empresa, fazendo com que o algoritmo apresente apenas os perfis que correspondem a essas necessidades. Assim, as pessoas selecionadas já possuem uma boa adesão com a vaga, sendo necessário apenas alguns testes e avaliações adicionais para a escolha do mais indicado.

Como o People Analytics pode ser aplicado no hunting?

O People Analytics é uma metodologia que se baseia na coleta, organização e análise de dados para auxiliar a tomada de decisões, influenciando totalmente a gestão de pessoas. Ele pode ser usado na formação de equipes, promoções internas, demissões e contratações, fornecendo assim bases confiáveis para que o setor de Recursos Humanos e os gestores decidam os rumos da organização relacionados aos funcionários e suas atribuições.

Podemos afirmar que o People Analytics está intimamente ligado ao Big Data, afinal, é com base no enorme volume de dados gerados com a ajuda da tecnologia que essa análise pode ser feita.

E como essa metodologia está ligada ao processo seletivo, em especial ao hunting? Ao aplicar o People Analytics na gestão de pessoas, é possível identificar as características e competências que trazem maior resultado para a empresa, assim como as habilidades emocionais que promovem um alinhamento com a cultura organizacional, diminuindo a rotatividade e obtendo um maior engajamento.

Com essas informações, o processo de hunting é muito mais centrado e bem sucedido, afinal, os selecionadores sabem exatamente o perfil de profissional que precisam e conseguem localizá-lo com mais exatidão e em menor tempo.

A plataforma do Taqe usa o People Analytics como um de seus recursos, facilitando a triagem dos profissionais e permitindo a localização dos mais adequados rapidamente, otimizando o processo.

 

Neste post, apresentamos as abordagens de search e hunting, usadas nos processos seletivos. A sua organização não precisa escolher apenas um método ― é possível alterná-las de acordo com a necessidade atual e da vaga a ser preenchida. O mais importante é ter a consciência das aplicações de cada uma e dos resultados que apresentam.

Indo além, é importante contar com softwares capazes de apoiar os dois processos e garantir seleções com alto índice de acerto. Por isso, vale a pena contar com a plataforma do Taqe, garantindo boas contratações em pouco tempo, diminuindo o impacto da rotatividade no orçamento da empresa.

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