5 passos para estruturar um processo de seleção que promova a igualdade de oportunidades
Estruturar um processo de seleção que promova a igualdade de oportunidades é um desafio para muitos profissionais de Recursos Humanos. Porém, processos inclusivos são a porta para que grupos minoritários tenham acesso ao mercado de trabalho.
Por meio deles, profissionais de diversos gêneros, raça, sexualidade, etnia, idade e outras particularidades têm a oportunidade de colocar suas habilidades em prática e ser remunerados de forma digna e justa.
Porém, para que um processo seletivo realmente promova a diversidade e inclusão, ele precisa ser padronizado, divulgado em canais não convencionais, contar com profissionais diversos para as avaliações e buscar reduzir todos os vieses inconscientes em suas etapas.
Além de ser uma forma de buscar reduzir as desigualdades no mercado de trabalho, esse tipo de ação é fundamental para empresas que querem alcançar a diversidade de maneira efetiva.
Neste artigo, trazemos cinco dicas práticas de como realizar um processo de seleção realmente inclusivo e também falamos um pouco mais sobre a importância do tema. Confira!
O que você irá saber neste artigo:
Qual a importância da igualdade de oportunidades no processo de seleção?
Quando pessoas que têm vivências e experiências parecidas trabalham no mesmo ambiente, os processos de desenvolvimento e ideias tendem a ser bem parecidos. Porém, quando uma empresa conta com colaboradores com diferentes interesses, idades, culturas e conhecimentos, ideias inovadoras costumam surgir.
Isso porque quando pessoas diferentes trocam conhecimentos, um mesmo tema é visto de diferentes pontos de vista, e surgem novas soluções ou formas de realizar um mesmo trabalho de maneira mais produtiva.
Além disso, quando uma empresa se preocupa de verdade com a diversidade, o público consumidor tende a ter mais interesse por ela. Isso porque ele se identifica com os ideais e valores do negócio.
Investir e tornar a diversidade uma meta real na empresa é uma forma de garantir que ela permaneça relevante diante da concorrência, seja por sua imagem de empresa consciente ou pela inovação de seus serviços.
Conheça os 5 passos para estruturar um processo de seleção que promova a igualdade de oportunidades
Um recrutamento inclusivo é aquele que oferece as mesmas condições e oportunidades a todos os candidatos a uma vaga, independente de fatores como identidade de gênero, sexo, raça, orientação sexual, idade, possuir deficiência ou não, e nacionalidade.
Esse modelo de seleção foca nos quesitos realmente importantes para a vaga e busca avaliar apenas se os candidatos têm as competências necessárias para preenchê-la. Quer saber como tornar essa uma realidade em sua empresa? Confira nossas dicas:
Passo 1: Definir critérios de seleção claros e objetivos
Ao definir critérios de seleção, os recrutadores contam com uma estrutura padronizada e referências para avaliar os candidatos. Com isso, selecionar os profissionais mais qualificados para aquela posição se torna muito mais simples.
O primeiro passo dessa etapa é analisar o nível de alinhamento de um candidato com a vaga. Assim, será possível filtrar e prosseguir a seleção apenas com os candidatos que realmente se encaixam nas competências e habilidades buscadas pela empresa.
Esse alinhamento vai além de preencher os requisitos técnicos para a candidatura. É fundamental que o candidato tenha fit cultural com a empresa e com o gestor que será responsável por sua supervisão.
Para evidenciar as características técnicas e comportamentais de cada candidato, é possível usar ferramentas, como entrevistas estruturadas. Esse modelo segue um roteiro preestabelecido, com perguntas que devem ser aplicadas a todos os candidatos de forma igual. Isso torna a entrevista mais objetiva e permite uma avaliação imparcial dos entrevistados.
Outra ferramenta que está à disposição do RH são os testes padronizados, que servem para avaliar diferentes competências dos profissionais. Assim, todos os candidatos são avaliados com o mesmo nível de dificuldade para evitar distorções que interfiram na tomada de decisão.
Além disso, por meio de softwares de recrutamento e seleção que usam a inteligência artificial, como o TAQE, é possível fazer recrutamentos às cegas. Neles, é possível criar um perfil ideal para os candidatos e criar filtros e atribuir pesos a critérios de diversidade.
Experimente o TAQE e torne seu processo de seleção mais inclusivo!
Passo 2: Ampliar os canais de recrutamento
Para realizar um recrutamento realmente inclusivo, é preciso refletir sobre a divulgação das vagas. Elas realmente estão alcançando uma pluralidade de perfis? Quais são as razões por que isso acontece ou deixa de acontecer?
É necessário furar a bolha de divulgação tradicional para chegar até as pessoas que não se enquadram no padrão. Para isso, é possível recorrer a sites e plataformas de empregos direcionados a esses perfis de profissionais.
Também é possível fazer divulgações em canais de recrutamento alternativos, como redes sociais que vão além da plataforma profissional do LinkedIn, grupos de afinidade e firmar parcerias com organizações voltadas à inclusão.
Passo 3: Eliminar vieses inconscientes
Vieses inconscientes são mecanismos que o próprio cérebro cria para organizar informações com base em experiências vividas, nos ambientes que já frequentamos, na forma como fomos criados ou em nossas heranças ancestrais e primitivas.
Com base nesses fatores, criamos juízos antecipados, estereótipos, discriminações, generalizações, julgamentos e exclusões sem conhecimento ou justificativa. Na maior parte das vezes, essas crenças acontecem de forma involuntária, não estão relacionadas ao caráter do indivíduo e até podem ser evitadas.
Esses vieses são uma barreira no mundo corporativo, e se manifestam inclusive nos processos seletivos. Assim, tendências contra ou a favor de alguma coisa, pessoa ou grupo podem prejudicar e impactar negativamente as relações de trabalho.
Para evitar esse problema, os profissionais de RH podem recorrer à padronização do processo de recrutamento. Essa ferramenta aumenta a capacidade analítica do recrutador e melhora sua tomada de decisão.
Por meio da padronização de atuação, os riscos de um candidato ser julgado com base em uma pergunta que não seria feita para outra pessoa, por exemplo, são reduzidos. Dessa forma, a escolha terá como base o que realmente é relevante.
Passo 4: Garantir a diversidade nos painéis de entrevistas
Outra ferramenta para estruturar um processo de seleção que promova a igualdade de oportunidades é contar com entrevistadores diversos para garantir uma visão mais ampla e imparcial na avaliação dos candidatos.
Muitos processos seletivos têm a decisão compartilhada entre diversos entrevistadores até chegar à escolha final. Em alguns casos, o candidato passa por entrevistas com profissionais de diferentes posições dentro do RH, além de conversar com o gestor da posição e até a validação final de um CEO.
Contar com recrutadores de diversas etnias, idades, culturas e, inclusive, níveis hierárquicos e áreas de atuação no processo seletivo é um ótimo caminho para chegar à diversidade na seleção de novos profissionais.
Mas, é necessário evitar que os entrevistadores avaliem diferentes aspectos dos candidatos, e que as informações essenciais se percam entre as etapas. Para isso, é necessário organizar e formalizar todas as avaliações em um único documento para consolidar o resultado das avaliações individuais e gerais dos entrevistadores.
Passo 5: Avaliar a eficácia do processo de seleção
Por último, para padronizar o processo de seleção, é preciso usar indicadores que demonstrem os resultados dessa ação. Com isso, é possível identificar o que está funcionando, o que pode ser otimizado e o que deve ser descontinuado, por exemplo.
Também é possível padronizar a análise a partir da escolha prévia desses indicadores. Isso porque todas as seleções serão avaliadas com base nos mesmos parâmetros. Essa é uma ação que favorece a comparação, e ajuda a ter uma visão objetiva de todo o procedimento.
Para concluir sobre a importância de estruturar um processo de seleção que promova a igualdade de oportunidades
Uma equipe pautada na diversidade e na inclusão traz diversos benefícios para as empresas, como melhorar o employer branding, a qualidade de vida dos funcionários e os resultados finais.
Além disso, realizar um recrutamento online por meio de plataformas como o TAQE é uma forma de reduzir os vieses inconscientes na seleção de candidatos. Isso porque apenas os quesitos realmente importantes para aquela posição são analisados.
Comece a implementar esses cinco passos em seu processo de seleção para promover a diversidade e a igualdade de oportunidades!
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