Diversidade e inclusão: 9 maneiras pelas quais os líderes podem melhorar suas habilidades de aliado

Diversidade e inclusão: 9 maneiras pelas quais os líderes podem melhorar suas habilidades de aliado

O conceito de aliado ganhou um significado monumental nos últimos tempos, especialmente em conversas sobre diversidade, equidade e inclusão (DEI). Os líderes têm um papel crucial a desempenhar na criação e manutenção de uma cultura de trabalho inclusiva, e a aliança é um aspecto essencial disso. 

A aliança envolve trabalhar ao lado de indivíduos e comunidades que enfrentam desvantagens sistêmicas e discriminação para eliminar barreiras e promover a igualdade de oportunidades. Exige que os líderes pratiquem empatia, sensibilidade e respeito enquanto desenvolvem uma forte compreensão das questões sociais e preconceitos inconscientes. A aliança é um mecanismo poderoso e positivo para a mudança.  

Aqui estão nove maneiras pelas quais você, como líder, pode melhorar suas habilidades de aliado e promover um ambiente de trabalho mais inclusivo e solidário.

1. Amplie sua compreensão

O primeiro passo para se tornar um aliado melhor é educar-se sobre as questões sociais que afetam as comunidades marginalizadas. Isso inclui entender a história da opressão, desigualdades estruturais e interseccionalidade.

Os líderes não devem depender daqueles que pertencem a grupos marginalizados para compartilhar suas histórias repetidamente para seu aprendizado, é como pedir a alguém para reabrir uma ferida cicatrizada apenas para que você possa entender sua dor; em vez disso, eles podem se autoeducar lendo livros, participando de workshops e ouvindo podcasts ou assistindo a vídeos. Ao fazer isso, eles podem obter uma compreensão mais profunda das experiências de pessoas diferentes delas e dos desafios que enfrentam.

2. Ouça e aprenda com sua equipe

Como líder, é importante ouvir ativamente as experiências dos membros de sua equipe para entender suas perspectivas únicas. Os líderes podem transformar isso em uma oportunidade de aprender, explorar e identificar seus próprios preconceitos. 

O desafio não é ouvir o que você quer ouvir, mas lembrar que verdades alternativas podem existir simultaneamente. Parte do processo de ouvir ativamente é perceber os silêncios e as pessoas silenciosas, aqueles resistentes silenciosos, as pessoas que se sentem maltratadas, e se envolver com elas como aliados, campeões e mentores também.

3. Crie espaços seguros

A aliança exige que os indivíduos tenham espaços seguros onde possam falar confortavelmente sobre suas identidades, opiniões e inseguranças. Esses espaços podem ser usados ​​para fornecer feedback, sugestões e reclamações sobre como a organização pode se tornar mais inclusiva. 

Os líderes precisam criar um ambiente respeitoso e psicologicamente seguro, onde opiniões diversas possam ser compartilhadas e respeitadas, e nenhuma consequência adversa seja experimentada como resultado desse compartilhamento. Os líderes podem criar esses espaços seguros no local de trabalho estabelecendo limites claros, estabelecendo normas positivas e promovendo uma comunicação aberta. 

4. Seja responsável

Os líderes devem ser responsáveis ​​por suas ações e palavras. Eles devem evitar o tokenismo, que é fazer mudanças superficiais para fazer a organização parecer inclusiva sem abordar questões sistêmicas. É importante ter metas mensuráveis ​​que os líderes possam alcançar para serem melhores aliados, e eles precisam garantir que estão tomando medidas ativamente para atingir essas metas.

A responsabilidade se parece com um pedido de desculpas público e sincero quando você erra e fala sobre as etapas que você tomará para consertar as coisas. A responsabilidade parece reconhecer que há um problema em sua equipe, departamento, organização ou sociedade e você assume sua parte nesse problema e na solução. 

5. Use seu privilégio para defender os outros

Privilégio ou vantagem devido à raça, sexo, idade ou outra característica é o que ajuda as pessoas a terem sucesso em uma sociedade injusta. Para ter privilégios, você não precisa ter uma vida privilegiada, mas precisa reconhecer que em algumas ou em todas as situações você terá uma vantagem em virtude de quem você é. 

Os líderes que possuem identidades privilegiadas – como ser branco, homem ou cisgênero – têm a responsabilidade de usar seu privilégio para defender os outros. Eles podem alavancar suas posições de poder para derrubar barreiras sistêmicas que impedem o sucesso de grupos marginalizados. 

A boa notícia é que você pode usar esse privilégio de forma positiva, para apoiar aqueles de grupos marginalizados e desafiar as barreiras que os mantêm marginalizados. 

6. Aborde o viés inconsciente

Existem preconceitos na sociedade e como os locais de trabalho são um microcosmo da sociedade, preconceitos existirão em seu local de trabalho. Os vieses podem parecer preconceitos de afinidade, líderes recrutando à sua própria imagem; viés prove novamente, pedindo a colegas de grupos marginalizados que se mostrem acima do que você pediria a seus colegas e viés da corda bamba, onde apenas um conjunto muito restrito de comportamentos é aceito de colegas de grupos marginalizados, portanto, se eles saírem desses comportamentos é provável que recebam mais consequências negativas. 

O viés inconsciente é um fenômeno humano natural, mas pode ter consequências negativas para indivíduos marginalizados. Os líderes devem reconhecer seus preconceitos e tomar medidas proativas para superá-los.

7. Amplifique as vozes marginalizadas

Uma das coisas mais importantes que um líder pode fazer por seus colegas marginalizados é amplificar suas vozes. Isso pode incluir dar-lhes oportunidades de falar em eventos, nomeá-los para prêmios ou promoções e criar espaços para sua contribuição na tomada de decisões. Eles devem apreciar o valor que diversas perspectivas trazem para a organização.

8. Fale e defenda

Os líderes também devem se manifestar quando virem injustiça em seus locais de trabalho. Isso pode incluir chamar colegas quando eles mostram preconceito, relatar assédio ou discriminação e defender políticas mais equitativas. Eles devem se levantar e ser um aliado diante da adversidade.

9. Políticas e processos de desafio

Para priorizar a inclusão, os líderes devem procurar criar políticas que sejam inclusivas e diretas, sem barreiras que possam excluir grupos específicos. Isso inclui garantir que as políticas e procedimentos da empresa não discriminem pessoas de diferentes origens, raças, gêneros ou habilidades.

Comece examinando suas políticas e procedimentos para contratação, gerenciamento e promoções. Os líderes também devem se esforçar para promover equidade, justiça e igualdade de oportunidades dentro de sua organização.

Lembre-se de que não basta dizer que você é um aliado; tem tudo a ver com agir e modelar a mudança que você deseja ver em sua organização.

Texto traduzido da HR Zone